Ele sorria, era bem familiar, estava acompanhado de um senhor que de acordo com aquela conversa e sorrisos instantâneos, aparentava ser seu pai. Era admirável os jeitos, a troca de sorrisos, uma conversa boa e bem simples havia entre os dois, traduzia tanto amor fraternal. Fiquei ali, tentando não demonstrar o quanto me interessava naquele momento, estava em meio há tantas pessoas, e ao mesmo tempo na espera de um ônibus, para voltar pra casa.
Em alguns instantes, reparei que aquele rapaz estava a me fitar, indiscretamente, sem jeito, vi que ainda havia um espaço no banco de espera, e sentei-me , olhava de um lado para disfarçar meu desconforto, tão tímida que olhava para o chão, perguntando-me : Por que ele me olha tanto ? Por que sorri como se me conhecesse ?
Tantas perguntas me vieram à mente, eu não recordava de nenhum momento em que havia encontrado aquele rapaz, mas isso não o fazia parar, logo, não consegui segurar meu ar de sorrisos tímidos, talvez deveria ser essa a intenção de tantos olhares que me dava com um belo sorriso em cada um que lançava, então ele sentou-se ao meu lado, retirando do seu bolso um celular, do qual já começava a digitar algo, e eu ainda insistindo com meus disfarces, olhando ao longe de tudo.
Então ele ofereceu o celular, para que pudesse ler o que talvez havia escrito ..
E ali me fez sorrir outra vez, sem saber ao certo o que fazer, joguei palavras curtas e tímidas:
- Agora me lembro ..
Hum.... Que reencontro tímido e intrigante. Espero que tenha continuação.
ResponderExcluirBjo