domingo, 10 de outubro de 2010

O irreal




Era um lugar lindo, um lugar que apenas se vê em filmes, mas tão perfeito que parecia ser real, como projetar algo tão incrivel e devastador, surgiu de um sonho, nada posso recordar algo que pareça com o que eu sonhei, indescritível , se toda às vezes as minhas noites de sono fossem revestidas deste mesmo sonho, nunca me cansaria da repetição daquele mesmo lugar.
Não me lembro como fui parar naquele lugar, e de onde surgiu aquela imensidão de Pinheiros de lado a lado, com um caminho no meio das belas árvores verdes e gigantescas, com um rio que as cercava, tão azul brilhante, que não conseguiria ver o outro lado por onde eu poderia avistar algum lugar. Eu andava por aquele caminho, tão distraída, vendo aquele verde, eu não ouvia os sons dos pássaros, talvez eles não estariam ali naquele momento, havia pequenos e baixos montes revestidos de uma grama verde, um pouco mais fraca do que as árvores, mas que ainda chamava a atenção pela cor, o caminho era um pouco alto, eu podia ver as árvores com um pouco distância dos meus olhos, as mais longes, cheguei ao ponto final do pequeno caminho, avistei à margem do rio, que sombreada pela árvores tinha ainda uma atraente vista, era tão claro, desejei uma hora tirar a minha roupa e dar um mergulho, me seduziu a idéia de o fazer mas um pensamento contraditório me fez desistir, dei um sorriso, aquele lugar me dava uma paz tão sublime, talvez não paraíso mas chegava quase perto, queria ficar ali para todo o sempre, ali não ninguém abtava, eu acho que seria um bom lugar, para ser minha floresta secreta, longe de todos os problemas, de todos as coisas que poderiam me deixar frustada, a paz reinava ali, eu poderia a cada dia descobrir algo novo, tão misterioso aquele lugar, me entorpeceu por alguns instantes, sem que eu percebesse, algo misturou as cores, senti um impulso em mim, abri os olhos e eu ainda me senti ali naquele lugar, desmanchou-se tudo o que eu projetei, acordei.

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