domingo, 7 de abril de 2013

Que Menina - Que Mulher




Noites tranquilas voltem, voltem e me façam dormir direito. Preencha meu sono com sonhos e não pesadelos. Traga conforto, traga a calma de antes, a paz que eu desejo. Eu tenho sido criança sem sôssego, procurando aninhar-me no berço de um jeito, tentando acalmar meu coração desse medo. O medo de não saber como lidar com os  anseios, anseios de uma menina mulher, que sente e diz no silêncio, o quanto ama  e o quanto dói por dentro. Que não sabe se chora ou se sorrir, só ignora agora a angústia de partir, pra longe, bem longe daquilo que já foi tão bom sentir, que parece insistir. Deixando marcas desse sentimento por onde passa, parece que não é capaz de fugir. É um querer torturador, uma fonte de amor, que não esgota nem com ardor, ardendo desse jeito parece febril, é tão infantil, agir com tal birra, quando se nega a dizer que não sentiu. Querendo encontrar o remédio pra esse lamento, que fica em silêncio, na esperança de não subir a temperatura da inquietação. É desse sentimento tão verdadeiro, que entra sem perdi licença e fica por teimosia , que essa menina tão mulher suporta tanta confusão. Colocando retalho nos pedaços desse nobre coração, ouvindo e seguindo agora a voz da razão, pra não se ferir, não colocar a culpa na tal da ilusão. 

-Tenha orgulho de ser quem é Menina Mulher, poucas são essas que são fortes pra sentir o que é, ser tão pura e tão integra designa tanto valor. Não desperdice, seja feliz, seja você, seja como for, só amor. Que venha teu sono, tua calma e teus sonhos. Você precisa disso Menina, você merece Mulher.

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