quinta-feira, 13 de junho de 2013

Das lágrimas que não se continham.

Então foi assim, no instante em que eu me afoguei no teu colo, no abraço em que a certeza estava fugindo, de dor, de amor, eu corri . Não lembro como foi, mas nos teus olhos eu vi, o desespero de um adeus, na metade  do fim. Eu revivi as quatros vezes desse fim, eu que não minto, a culpa caiu em mim. E ontem à noite, não tocou nosso blues, talvez seja assim. Como se despedir ? Ainda tem tanta coisa aqui, eu nem empacotei as tuas coisas, nem você as minhas, tão jogados no canto ... Eu acordei e ainda continuo dormindo, talvez sinta-se assim. É bem dizer, que amor existiu, foi ali, bem ali, onde a felicidade e a tristeza dividem o mesmo espaço, com o gosto de confusão exposto, em nossos rostos. É hora de ir. Nossos planos foram guardados, pra não viver, pra não acontecer. E quanto aos dias e as tardes olhando o mar, quem sabe na próxima reencarnação de Amélia e Gonçalves Dias ?
  a gente é feito pra acabar ♫

Aqueles dois, morreram e ressuscitaram de amor, aos prantos, em uma noite na avenida da dor .

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