terça-feira, 23 de abril de 2013

- Boba
- Bobo
- Te amo
- Eu amo você

Olhos com cílios enormes, sorrisos incessantes, felicidade ali, amor aqui, paz enfim.


domingo, 7 de abril de 2013

Que Menina - Que Mulher




Noites tranquilas voltem, voltem e me façam dormir direito. Preencha meu sono com sonhos e não pesadelos. Traga conforto, traga a calma de antes, a paz que eu desejo. Eu tenho sido criança sem sôssego, procurando aninhar-me no berço de um jeito, tentando acalmar meu coração desse medo. O medo de não saber como lidar com os  anseios, anseios de uma menina mulher, que sente e diz no silêncio, o quanto ama  e o quanto dói por dentro. Que não sabe se chora ou se sorrir, só ignora agora a angústia de partir, pra longe, bem longe daquilo que já foi tão bom sentir, que parece insistir. Deixando marcas desse sentimento por onde passa, parece que não é capaz de fugir. É um querer torturador, uma fonte de amor, que não esgota nem com ardor, ardendo desse jeito parece febril, é tão infantil, agir com tal birra, quando se nega a dizer que não sentiu. Querendo encontrar o remédio pra esse lamento, que fica em silêncio, na esperança de não subir a temperatura da inquietação. É desse sentimento tão verdadeiro, que entra sem perdi licença e fica por teimosia , que essa menina tão mulher suporta tanta confusão. Colocando retalho nos pedaços desse nobre coração, ouvindo e seguindo agora a voz da razão, pra não se ferir, não colocar a culpa na tal da ilusão. 

-Tenha orgulho de ser quem é Menina Mulher, poucas são essas que são fortes pra sentir o que é, ser tão pura e tão integra designa tanto valor. Não desperdice, seja feliz, seja você, seja como for, só amor. Que venha teu sono, tua calma e teus sonhos. Você precisa disso Menina, você merece Mulher.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

AMOR
eu fui
                    AMOR eu sou



AMOR 
eu serei




 A M O R
Sempre com
 A M O R

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Tua madrugada.

Nada aquieta teu coração, as horas passam e o sono não vem, algo te diz que ouvir as músicas que embalavam este romance o consolam bem mais que o travesseiro. Não há nenhum amigo acordado agora, os bares por perto não estão abertos, tudo é um silêncio, só. É uma tortura sentir tanto e não dizer nada.
Que agonia.
Insonia, saudade, aperto no peito, sem tradução. 

De novo, outra vez.

terça-feira, 2 de abril de 2013

A melhor amiga dos Dois

Alba é uma grande amiga, aliás ela foi muito mais do que uma amiga, foi uma cúmplice, um cúpido, uma confidente, um divã dos dois. Guarda cada detalhe do romance que Mariah e Antony tiveram, e é por isso que diante deles, ela não sabe esconder a inquietude de uma conversa, uma conversa difícil por sinal.
Por consecutivas vezes, via que além do fim poderia surgir um laço de amizade, mesmo com todos os erros e deslizes que os dois ali tiveram diante do relacionamento, o qual  era tão fácil de viver, por meses atrás.

Alba era o refúgio para Mariah, atentamente ouvia e a aconselhava , havia uma grande dúvida de longe :  mãe e filha ou apenas amigas ? Era algo que não importava quando juntas estavam, parecia tudo mais fácil, nas conversas diárias surgiam sorrisos e uma seriedade tamanha, tão visível, enquanto a confiança reinava em cada uma delas. Alba orgulhava-se de Mariah, ao seu ver, ela era uma garota bem integra, de sorriso inocente, com jeito de menina e perfil de mulher, era frágil mas sabia onde deveria por limites, só precisava de seus olhos, pra enxergar o que faz bem e o que machucava sem incertezas.

Anthony era um cara de sorrisos, raro seria vê-lo triste, sua vida era bem mais fácil de viver, sem preocupações, tinha uma boa conduta, só não era alguém tão admirável, sem muitas qualidades. Mas era feliz e espalhava isso por onde passava. Alba em sua vida, significava conselhos decisivos, a melhor amiga, alguém que sem sombra de dúvidas, não teria a compreensão de suas atitudes e muito menos o esforço de de repreendê-lo quando errado, ela dava auxílio nas coisas que deveria aceitar.

Quando Mariah e Anthony iniciaram o relacionamento, Alba assistia de camarote a felicidade dos dois, sentia-se muito feliz por eles, ainda não havia problemas tão complicados para ajudá-los a resolver, pois estavam em um mar de rosas,  permitia-se estar ali com eles, na condição de não ser instantaneamente um castiçal, pois não era algo que gostava de ser, era amiga, confidente dos dois, mas não um castiçal.
  
Depois de alguns meses tão coloridos e florais, eis que surgem os problemas complexos, dos quais Alba tinha a nitidez que haveriam de surgir, só achava que eles dariam conta de resolvê-los sem recorrer à ela. Um engano total, pois se envolveu entre eles como uma conselheira conjugal sem saber, percebendo as aflições que sentiam, cada um, particularmente ia ao seu encontro, ela os abraçava e os confortava sem negar. Alba se sentia às vezes uma rocha para cada um, mas às vezes achava que não tinha caminhos para sair de alguns assuntos complicados. Afinal, ela era amiga dos dois, confidentes dos dois, o marco inicial dos dois. Como guardar tantos segredos dos dois entre eles mesmos ?
Foi uma agonia à ela dizer as coisas certas sem machucar nenhum, trazer a realidade sem que houvesse a sombra da incerteza que ambos tinham. Alba era justa e firme, e é por isso que os dois confiavam nela, mesmo que nenhum dos dois soubessem o quanto ela guardava de cada um, e o quanto fosse a solução das incertezas daqueles dois.

Só Alba entende a agonia dos dois quando houve a separação, os dois se amavam incondicionalmente, o sentimento era algo visto de longe, mesmo que algumas atitudes fossem vistas de modo cruel quando tentam se evitar. Ao seu ver é estranho perceber isto, relembrando o quanto eles dois eram felizes, mesmo sabendo de cada justificativa particular para o fim existir. Alba se convence de que ainda há amor entre eles dois, pois em sua concepção o amor quando existe, não vai embora, esconde-se. E o propósito de uni-los é por conta da amizade, onde tudo iniciou, ela sente saudades do quanto eram felizes os três, mesmo que  não seja mais o preferido castiçal, só queria ver aqueles belos sorrisos de novo, em um mesmo espaço, com diálogos em comum no dia, na noite, na madruga, em que lugar for, como antes. Mas ela sabe que Maryah tem suas razões e acha justo que se sinta assim, que se age assim, mas também acha que Antony deve lutar, lutar pra conquistar a felicidade de antes, e que ele seja feliz e que ela também seja, mesmo não juntos.
Mesmo sendo apenas amigos, é o seu maior desejo.